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Vinte e seis milhões de brasileiros não têm mais nenhum dente natural. Os números da Organização Mundial de Saúde podem diminuir no futuro. O banco de dentes da Universidade de São Paulo, ao auxiliar na formação de novos profissionais, espera por uma futura geração preocupada com a saúde bucal e com a doação de órgãos.
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Estima-se que no mundo existam 400 milhões de pessoas sem dentes. Tem gente que assume a falta de cuidado com a saúde bucal. O Brasil está entre os países com as maiores populações sem dentes do mundo.
Para o professor de Odontologia da Universidade de São Paulo, José Carlos Imparato, a diminuição deste índice está ligada à forma de como os pais educam os filhos.
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Aline Tarallo tem oito anos e ainda guarda quatro dos seis dentes de leite que caíram. A mãe pensava em usar os dentinhos da filha para fazer pingentes. Só que Neusa Tarallo mudou de idéia ao descobrir que na USP existe um banco de dentes.
O banco de dentes da USP nasceu em 1992 e tem a finalidade de auxiliar os alunos de odontologia em pesquisas e estudos. As doações chegam de clínicas dentárias de todo o país e também através dos Correios. A coordenadora do banco, Carolina de Carvalho afirma que a maioria das correspondências contendo dentes para o projeto é de crianças.
Para o idealizador do banco de dentes da USP, professor José Carlos Imparato, a manutenção do programa, além de auxiliar na formação de novos profissionais, também pode representar um mudança de comportamento nas gerações futuras.
Fonte: Canção Nova Notícias, São Paulo