A Revista britânica, The Economist, publicou um artigo na edição de janeiro de 2011, que destaca o Brasil como líder no investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para o combate a doenças infecciosas
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O título do artigo sugere que o país é um destino promissor para jovens cientistas do mundo todo: “Go south, young scientist” (vá para o sul, jovem cientista – em tradução livre). O texto ressalta que, além de o Brasil ter uma comunidade científica atuante, o investimento financeiro do governo em pesquisa é alto – 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – quase o dobro da média dos demais países da América Latina.
Desde 2003, o Ministério da Saúde investe e orienta grande parte de seus recursos a linhas de pesquisa relacionadas às doenças infecciosas da pobreza como, por exemplo, dengue, doença de Chagas e malária. Em 2006, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Doenças Negligenciadas no Brasil, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia
A atuação brasileira na área tem chamado a atenção dos financiadores do mundo de P&D em saúde. Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde foi convidado pela Bill & Melinda Gates Foundation para uma reunião em Washington com as maiores instituições internacionais que financiam P&D.
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O número de pesquisadores brasileiros e de publicações em revistas científicas também está crescendo. São formados anualmente 10 mil PhDs – dez vezes mais do que 20 anos atrás. Entre 2002 e 2008, a participação de pesquisadores brasileiros na publicação de artigos científicos cresceu de 1,7% para 2,7%. Ainda tem aumentado a colaboração de cientistas brasileiros em artigos de pesquisadores de outras partes do mundo: 30% dos artigos assinados por brasileiros têm um co-autor estrangeiro atualmente.
Fonte: Bárbara Semerene, da Agência Saúde – Ascom/MS