O evento foi realizado no Centro de Especialidades Médicas (Cemar), da Prefeitura de Aracaju.
O Conselho Regional de Odontologia de Sergipe abriu na manhã de hoje (17) a II Semana Municipal de Prevenção e Diagnóstico Precoce de Câncer de Boca. O evento foi realizado no Centro de Especialidades Médicas (Cemar), da Prefeitura de Aracaju, localizado no bairro Siqueira Campos, onde durante todo o dia serão realizadas diversas atividades, a exemplo, de exposição de cartazes e distribuição de material educativo sobre a doença. A campanha será encerrada na sexta-feira(21).
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O câncer de boca merece uma atenção muito especial das autoridades sanitárias e dos profissionais da área de saúde, notadamente dos cirurgiões dentistas em função do aumento do número de casos no Brasil. É o que alerta o cirurgião-dentista, José Augusto Silva, coordenador da campanha do CRO-SE.
De acordo com o Conselho Regional de Odontologia, Sergipe ocupa o sétimo lugar entre os estados brasileiros com maior número de casos de câncer de boca. Aracaju está à frente de sete capitais e empata com outras duas em número de casos da doença, portanto está entre as nove capitais brasileiras com maior número de casos da doença no Brasil.
A estimativa do Instituto Nacional do Câncer é um crescimento, este ano, de 9,7% para cada 100.000 homens que estão na faixa de risco: acima de 40 anos, fumantes e etilistas, e com má higienização bucal. Entre as mulheres essa taxa é de 4,36%.
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Este ano, a novidade da Campanha é que todos os cirurgiões dentistas da Secretaria de Saúde do Município de Aracaju estão participando das ações, o que assegura atendimento gratuito a população. Todas as unidades de saúde de Aracaju estão aptas a fazer a triagem e encaminhar os pacientes com alguma lesão suspeita para as unidades de referência do CEO do conjunto Augusto Franco, o Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital de Cirurgia, e Serviço de Odontologia Oncológica do HUSE.
“Desta forma, acreditamos que através desse evento, a pessoas fiquem mais estimuladas a observar melhor pequenas alterações na cavidade bucal, fazer visitas de rotina a cada seis meses (principalmente os fumantes, etilistas, os que vivem expostos ao sol) ao dentista e que estes encaminhem, quando não tiverem condições de fazer o diagnóstico, para os centros de referência, e com isso, tenhamos mais prevenção, mais diagnóstico precoce e menor mortalidade pelo câncer de boca”, enfatiza José Augusto Silva.
Fonte:Site FaxAju
