Serão distribuídas bolsas para cursos de graduação de 250 universidades na primeira fase Programa CsF. Odontologia está entre os cursos beneficiados.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) definiu para quais áreas serão destinadas as 2 mil primeiras bolsas do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF). Nesta etapa estarão disponíveis bolsas para os cursos das áreas de Engenharias e Tecnologias; Ciências da Vida e de Ciências de Saúde, na qual Odontologia está incluída.
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O Programa CsF vai oferecer no total 35 mil bolsas de US$ 870 para as universidades nos Estados Unidos e de 870 euros para instituições Européias, todas com benefícios. O período do intercâmbio é de um ano e terá seu início em 2012. O projeto prevê que os alunos selecionados nas universidades brasileiras estudem e pesquisem pelo período de seis a nove meses, e que estagiem em laboratórios de tecnologia ou centros de pesquisa por pelo menos três meses. São 238 universidades estrangeiras disponíveis.
Para essa primeira parte, foram selecionadas 250 Universidades e Institutos Federais de Educação e Tecnologia que fazem parte dos programas Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti). Os nomes das instituições ainda serão divulgados pelo CNPq.
A seleção dos alunos deverá ser feita no centro de pesquisa das universidades. Entre os critérios avaliados está a experiência em atividades de iniciação científica, o desempenho acadêmico e a fluência em inglês ou no idioma do país de destino, entre outros. Os estudantes que obtiveram mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão ter preferência. As bolsas só poderão ser concedidas aos universitários que tenham cumprido de 40% a 80% dos créditos do curso.
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O Programa Ciências sem Fronteiras tem como objetivo promover a internacionalização da ciência tecnologia nacional, estimular pesquisas que gerem inovação e dar maior visibilidade à pesquisa acadêmica e científica que é feita no país. Para isso, o governo pretende fazer um investimento de R$ 3,2 bilhões ao longo dos quatro anos de duração do CsF.