Censo da educação superior, coletado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), reforça que as mulheres são maioria nas universidades desde 2001.
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De 2000 a 2007, houve um aumento de 81,14% no número total de matrículas na educação superior. A participação das mulheres aumentou 76,92% no mesmo período.
Apesar de o número de matrículas de mulheres ter superado a dos homens, desde 2001, os resultados do Enade (Exame de Desempenho dos Estudantes) mostram um equilíbrio no desempenho de mulheres e homens.
Em 2005, por exemplo, de um total de 268.425 participantes do Enade, mais da metade era do sexo feminino (153.575). A média alcançada por homens e mulheres foi muito próxima: entre as 20 grandes áreas avaliadas, as mulheres alcançaram a média total de 38,63, contra 38,11 pontos obtidos pelos homens.
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Já em 2006, o número total de participantes do Enade subiu para 380.969. Desse total, 223.537 eram mulheres. A participação feminina foi numericamente maior mas o desempenho entre homens e mulheres foi bastante equilibrado: 39,61 de média para elas e 39,25 para eles
Diferente de 2006, quando 15 áreas foram avaliadas, em 2007 a avaliação compreendeu 16 áreas, sendo que um total de 185.039 estudantes fizeram o exame e justamente nesse ano as mulheres se saíram pior. De um total de 123.649 mulheres e 61.390, homens, a média delas foi de 40,94, contra 42,57 deles.
As ingressantes tiveram melhor rendimento nas áreas de agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia e tecnologia em agroindústria.
As mulheres que estavam terminando o ensino superior alcançaram médias maiores nos cursos de educação física, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, odontologia, tecnologia em agroindústria e terapia ocupacional.
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Fonte: Inep.
