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Clareamento dental em alta segundo pesquisa da ABIMO

O Censo da Odontologia Brasileira foi apresentado pela Abimo, com o objetivo de oferecer às empresas o perfil do mercado e dos cirurgiões-dentistas brasileiros, que foram entrevistados entre maio e junho deste ano. Ao todo, foram 1.227 entrevistas com os proprietários dos consultórios odontológicos ou responsáveis por compras, sendo excluídos da amostra os centros de radiologia odontológica.

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ABIMOOs dados do levantamento são parciais e abrangem  especializações praticadas nos consultórios, desempenho 2014 comparado a 2013, número semanal de consultas e atendimentos únicos, formas de pagamento mais utilizadas, gastos mensais com compras, preferências de fornecedores, marcas, entre outros e é voltada para o público da Abimo, o setor produtivo odontológico e suas empresas.

A pesquisa completa só está disponível para quem a adquirir, com preços para sócios e não sócios da entidade.

No material aberto à imprensa, estão informações que situam os consultórios. Segundo o Conselho Federal de Odontologia existem no Brasil, hoje, 41.297 consultórios com dois ou mais dentistas. As entrevistas apontaram que 53% deles estão localizados na região Sudeste do País. Nordeste e Sul do Brasil estão empatados em segundo lugar, com 16% dos consultórios.

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Outro dado exibido mostra que a faixa etária média dos dentistas é de 47 anos e a maioria montou seus consultórios até o ano de 1995.

O estudo mostrou que 30% da população brasileira foi a consultórios privados no último ano. Além disto, indicou que 74% dos consultórios são generalistas, realizando todos os tipos de tratamento e que têm, em média, 67,5 consultas semanais, atendendo mais de 890 pacientes por ano. As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentam média de consultas por consultórios maior que a nacional.

Aumento da área de implante e orto – Foi abordada também a percepção de desempenho por especialidade, que compara o ano de 2014 em relação a 2013. Os dados obtidos mostram que, de acordo com os dentistas entrevistados, houve aumento na área de implantodontia, seguido por ortodontia.

Segundo as entrevistas, o tratamento especializado de implantes limita-se a 8% dos entrevistados, enquanto 17% realizam implantes com a parceria de um colaborador externo. Um a cada quatro dentistas encaminha os próprios pacientes para algum colega.

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Clareamento em alta – Muitos consultórios realizam tratamentos de clareamento dental, sendo este dado é muito mais alto do que em qualquer outro país da América Latina e Europa, sendo considerado um setor promissor para negócios.

Formas de pagamento – Foram  citadas também as formas de pagamento aceitas pelos profissionais. O estudo apontou que 42% das clínicas aceitam o pagamento por meio de convênios odontológicos,mas o total de pacientes que optam por tratamentos com este método de pagamento é apenas de 21%. A incidência de pacientes que pagam convênio é muito mais baixa entre os titulares de clínicas mais jovens e aumenta nas clínicas que atendem mais pacientes.

Gastos mensais com compras – A pesquisa destaca ainda que os gastos mensais em compras com materiais de consumo odontológicos ficam entre R$ 800 e R$ 900 milhões  e, juntos, todos os entrevistados citaram mais de 400 fornecedores diferentes, sinal de uma enorme fragmentação de mercado.

“Dados valiosos” – Para o superintendente da Abimo, Paulo Fraccaro, os dados do estudo são valiosíssimos para todas as empresas ligadas à cadeia de produtos odontológicos: “Não estamos falando de dados quantitativos, apenas”, comentou. “A qualidade desses dados, vindos da opinião dos próprios dentistas, é uma foto nítida do comportamento de compras dos nossos clientes.”

A pesquisa foi feita pela Abimo, em parceria com o Grupo Key-Stone, consultoria italiana especializada no setor odontológico, que fornece dados a grande parte do mercado europeu.

Fonte: Jornal do site

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