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Dentista alerta para prejuízos causados pela chupeta

A chupeta pode levar a um hábito vicioso

 

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Cultural e histórico, o uso de chupetas é amplamente propagado no Brasil, tanto que só em 2005 foram vendidas 35 milhões de unidades no país.
O acessório é o número um da bolsa de diversas mamães, que o utilizam para acalmar os pequenos. Mas, se por um lado ele cessa instantaneamente o choro, de outro, ele pode levar o bebê e a genitora às lágrimas, com os diversos prejuízos causados por ele ao desenvolvimento da criança, como má-oclusão (dentes desalinhados), distúrbios de fala e de respiração.
 
“A chupeta, quando usada para fazer a criança dormir, acalmar cólicas, ou mesmo substituir a ausência da mãe, pode levar a um hábito vicioso, pois ela só irá acalmar o choro se lhe oferecem a chupeta”, informa a ortodontista Alessandra Menino.
A especialista explica que esse vício é maléfico, porque os movimentos feitos pela língua do bebê, bem como os músculos da face que ele utiliza ao chupar a chupeta são diferentes daqueles utilizados para retirar o leite do seio da mãe. “Por isso, bebês que usam chupeta e mamam no peito podem ter dificuldade para sugar o leite materno, pois fazem confusão entre a maneira de sugar o bico da chupeta e o seio materno. Nesse caso, a criança não suga corretamente o seio e o leite sai em menor quantidade do que deveria. Com isso, a produção de leite materno diminui e a criança fica com fome e não ganha peso, o que leva ao desmame precoce”, conta a dentista.
 
Vale lembrar que essa falta do leite da mãe pode deixar as crianças mais vulneráveis a doenças, como desnutrição, infecções respiratórias e diarréias.
Além disso, o uso de chupeta traz prejuízos na formação da arcada dentária da criança. “Ortodonticamente, a maneira como a musculatura da língua e face se organiza para sugar a chupeta também pode entortar os dentinhos da criança, o palato (céu da boca) e estimular a respiração pela boca”, destaca Alessandra.
 
Para a especialista, o único caso em que a chupeta apresenta algum benefício é quando é usada para substituir o hábito de chupar o dedo, que acaba causando os mesmos problemas da chupeta na arcada dentária, só que de forma mais grave.
Como e quando largar? Como a chupeta já passou a fazer parte da vida de diversos bebês, as perguntas das mamães são: quando e como retirar esse acessório? Alessandra Menino orienta a família para que o “desmame” em relação à chupeta seja feito entre o primeiro e o segundo ano de vida do bebê, quando começa a surgir a dentição.
 
Segundo a dentista, se a retirada do acessório acontece nessa época, as alterações podem ser corrigidas com mais facilidade, sendo que, em muitos casos, essas correções acontecem por si só. “Além disso, a criança já tem condições de dialogar com os pais e entender as razões da remoção desse acessório”, acrescenta.
A ortodontista recomenda que a criança não deve ser forçada a largar a chupeta, e sim trabalhada para que ela própria tome a decisão de abandonar o hábito. “Uma dica é fazer a remoção da chupeta gradualmente, estabelecendo momentos e horários para o seu uso”,orienta Alessandra.


Fonte: JMonline


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