Com a chegada do Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho, o melhor é presentear o (a) companheiro (a) com um sorriso saudável e um hálito fresco. Para isso, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) elenca cinco mandamentos essenciais para um amor saudável, que podem manter a relação cada vez mais duradoura e cheia de saúde
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1 – Mantenha um sorriso perfeito
Nada melhor do que um hálito puro e um sorriso saudável. No Dia dos Namorados, então, é um motivo a mais para beijar. Para isso, é preciso manter uma higiene bucal adequada, com dentes limpos e livres de resíduos alimentares, gengiva que não sangra e nem dói durante a escovação e longe do mau hálito. O cirurgião-dentista pode ensinar as técnicas corretas de higiene bucal e indicar as áreas que exigem atenção extra durante a escovação e o fio dental.
Um sorriso saudável não só garante uma boa aparência, mas também a correta mastigação dos alimentos. O acompanhamento de um cirurgião-dentista é importantíssimo para uma boa higiene bucal. “O profissional de Odontologia indicará como escovar os dentes corretamente e como usar o fio dental. Ele poderá também indicar qual a melhor escova dental. Esse acompanhamento é fundamental para que o paciente tenha um sorriso saudável para a vida toda, refletindo na sua saúde integral. Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar do paciente. Os cuidados diários preventivos ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves”, explica Mauro Piragibe, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). A boa higiene bucal inclui escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia após as refeições; usar o fio dental; e ingerir alimentos balanceados e saudáveis.
2 – Com mau hálito não dá!
Não adianta usar uma roupa bacana no Dia dos Namorados, se não cuidou da higiene bucal. O mau hálito é conhecido cientificamente como halitose. Mais comum do que se imagina, pode ter consequências ruins para a sua vida amorosa. Para evitá-lo, alguns cuidados podem ser tomados. O primeiro passo é manter uma higiene diária da boca com escovação e uso de fio dental. É importante também visitar regularmente o consultório odontológico para que o profissional garanta que a limpeza dos dentes esteja sempre perfeita, evitando assim a formação de placas bacterianas que aumentam o mau hálito.
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Outra dica importante é determinar se o seu hálito é fresco. A maioria das pessoas não tem consciência disso, porque o cérebro se torna aclimatado ao cheiro pessoal. A melhor maneira de autodiagnóstico é observar a sua língua. Segundo os cirurgiões-dentistas, uma língua rosa e brilhante indica um hálito fresco. Uma língua branca e de aparência escamosa pode indicar mau hálito. Lamba as costas da mão, deixe secar por alguns segundos, e depois sinta o cheiro da superfície. Assim é possível avaliar como está o cheiro. A respiração é também um fator essencial à saúde bucal, por isso observe se você está respirando pelo nariz. A ausência desse tipo de respiração pode sinalizar um problema de sinusite, desvio de septos, adenoides e rinite, caminhos para o bafo de onça.
3 – Dentes mais claros só no consultório odontológico
Nada como retribuir os carinhos do (a) namorado (a) com um belo sorriso. Com os dentes claros é melhor ainda. Para isso, muitas pessoas têm recorrido aos clareadores dentais vendidos diretamente ao consumidor. Pode ser uma esperança de ter dentes mais claros, mas também pode causar sérios danos à saúde do paciente. É importante lembrar que o uso desses produtos deve ser recomendado pelo cirurgião-dentista e contar com o seu acompanhamento. “Para a ABO, a participação do cirurgião-dentista na supervisão do clareamento, independente do método, é muito importante, visto que as necessidades e características de cada indivíduo exigem diferentes condutas de tratamentos que só o profissional está apto a executar”, explica Mauro Piragibe, consultor científico da ABO.
Para uso de produtos, como cremes dentais e enxaguatórios, que prometem clareamento, o consultor conta que os resultados são mínimos. “Na minha opinião, baseada em testes com alguns destes produtos, é a de que os resultados vão de imperceptíveis a mínimos e devem ser vistos como coadjuvantes na manutenção do efeito clareador conseguido com as técnicas pelo profissional de Odontologia, e não propriamente como clareadores genuínos. As pastas dentais removem somente manchas superficiais”, alerta. As tiras apresentam resultados melhores, já que permanecem mais tempo em contato com os dentes e apresentam maior concentração de agente clareador. “A desvantagem está no comprimento das tiras, restritas muitas vezes aos dentes anteriores e à falta de supervisão de um profissional, que seria imprescindível quanto ao momento correto de parar o tratamento”, diz Piragibe.
4 – Beijo: troca de afeto, bactérias e vírus
Cerca de dois bilhões de bactérias habitam uma única gota de saliva. Além delas, um vírus, o Epstein-Barr, que causa a mononucleose infecciosa, precisa apenas do contato direto da mucosa com a saliva contaminada para ser transmitido – nada que um bom “beijo de língua” não resolva. “Não é à toa que a mononucleose infecciosa é conhecida como a doença do beijo”, lembra a estomatologista Maria Carméli Sampaio, consultora da ABO.
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A doença do beijo é caracterizada por mal-estar, febre, dor de cabeça e de garganta, aumento de gânglios, ínguas no pescoço e inflamação leve e transitória do fígado (hepatite). Para evitar todos esses problemas, Carméli sugere uma vida sem excessos. “Como se trata de um vírus, é importante que o indivíduo não tenha baixa resistência imunológica, alimente-se e durma bem, consuma complementos vitamínicos e outros”, destaca a estomatologista. Segundo a especialista, o mesmo vale para outras doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, como tuberculose, hepatite e sífilis. “Uma higienização oral frequente ajuda a evitar outros problemas, como a transmissão de cárie, que também se aproveita da troca de salivas”, completa.
5 – Cuidado com o HPV e outras doenças
Se o beijo pode ser uma via de transmissão de doenças, o sexo oral, por envolver contatos mais íntimos entre os organismos envolvidos, é uma via expressa. O cirurgião-dentista é capacitado para diagnosticar Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) na cavidade bucal, prestando os primeiros esclarecimentos e encaminhando o paciente ao tratamento adequado.
Segundo Maria Carméli Sampaio, uma das DSTs de maior incidência é o condiloma acuminado, conhecido como crista de galo, lesão na esfera genital causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). “É importante que o sexo oral também seja praticado com camisinha, porque os riscos de contágio dessa doença são grandes”, aconselha a especialista.
Outras doenças que podem ser mais facilmente transmitidas por via oral são a gonorreia, caracterizada por vermelhão, ardência e prurido na mucosa, e a sífilis, ferida indolor no lábio ou língua. Além dos cuidados antes – selecionando bem o parceiro – e durante – usando preservativo –, é importante não descuidar depois. A visita regular ao cirurgião-dentista pode ser decisiva por facilitar o diagnóstico precoce de diversas doenças relacionadas à cavidade bucal.
Dicas da Associação Brasileira de Odontologia – ABO Nacional
Fonte: Edita comunicação
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