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O diagnóstico demorado ainda é um problema no país
Alguns sintomas:
* Dor
facial
* Dor no pescoço, ombro e/ou costas
* Dor nas articulações ou face, ao abrir ou fechar a boca
(bocejar ou mastigar)
* Dores de cabeça que são
confundidas com migraneas (enxaquecas)
* Sensação de
inchaço ao lado da boca e/ou da face
* Abertura limitada
ou inabilidade para abrir a boca
* Desvio da mandíbula
para um lado
* Travamento ao abrir ou fechar a
boca
* Estalidos ou outros sons articulares, dor de
ouvido
* Zumbido nos ouvidos ou sensação de ouvido cheio.
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Um dos maiores problemas para quem desenvolve a DTM (disfunções
temporomandibulares), doença que atinge as articulações e músculos da boca,
é o diagnóstico demorado. Por ter sintomas bem subjetivos, as pessoas procuram
diversas especialidades médicas até chegarem ao dentista. E essa demora pode vir
a acarretar mais problemas.
De acordo com o cirurgião-dentista Antônio Sérgio Guimarães, coordenador do
Ambulatório de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial do Instituto da
Cabeça, órgão ligado ao Hospital São Paulo/UNIFESP/EPM, estima-se que, no
Brasil, cerca de sete milhões de casos surjam no Brasil a cada ano. Doutor em
Ciências da Saúde, Guimarães explica que a DTM, além de trazer dor, na maioria
das vezes contínua e de longa duração, diminui a qualidade de vida e, em casos
mais graves, restringe o convívio social. “Quanto mais a pessoa demora para ter
o diagnóstico correto sobre a doença, mas ela sofre, sem nem mesmo saber o
porquê disso. O pior é que a situação só se agrava, visto que muitos problemas
surgem e aumentam com movimentos errados diários que as pessoas continuam
repetindo sem saber dos perigos que esses maus hábitos acarretam”, explica o
cirurgião-dentista.
Mascar chicletes, roer unhas, morder gelo, entre outros, são os movimentos
errados sobre os quais alerta Guimarães. Além disso, o bruxismo – ranger dos
dentes à noite e a pressão (apertá-los) durante o dia- também é considerado um
dos principais fatores que podem causar DTM.
Entre as formas de tratamento estão os exercícios, o relaxamento muscular, o
controle da ansiedade e da depressão, assim como compressas. Em tempo: ansiedade
e depressão colaboram em muito para o desenvolvimento da DTM.
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Para fazer o auto-teste, saber mais sobre a doença ou participar de grupo de
apoio, acesse www.institutodacabeca.com.br
Sobre o Instituto da Cabeça
O Instituto da Cabeça, órgão instituidor da Fundação de Apoio à Universidade
Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, desenvolve atividades de
ensino, pesquisa e assistência nas áreas de Disfunção Temporomandibular e Dor
Orofacial. Tornou-se referência no assunto. Hoje, possui ambulatório com
capacidade para atender até 70 pacientes por dia.
Fonte: SEGS Portal Nacional