Águas de Lindóia receberá, de 24 a 27 de setembro de 2009, o Congresso da Associação Paulista de Homeopatia 2009. Simultaneamente, ocorre o II Encontro Paulista de Homeopatia em Odontologia, que terá como destaque de sua programação científica o tema A prática clínica homeopata nos consultórios odontológicos.
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Um diferencial que a homeopatia oferece ao atendimento odontológico é a valorização dos sintomas, além de sua relação com variáveis emocionais, entre outras. Com abordagem humanística, o atendimento aplicado à odontologia, presta cuidados distintos, especialmente aos indivíduos que sofrem com medo e ansiedade nos consultórios dos dentistas.
Desde dezembro de 2008, quando o Conselho Federal de Odontologia regulamentou a prática da homeopatia integrada à especialidade a área de atuação cresce sem parar. Mediante um curso contendo 350 horas/aula, o profissional está habilitado a prescrever medicamentos homeopáticos aos pacientes.
“A regulamentação veio nortear o exercício profissional. Neste Encontro, a programação científica oferecerá embasamento aos cirurgiões, dentistas e acadêmicos sobre a aplicação da homeopatia na rotina do consultório. Além de beneficiar o paciente, é um diferencial para o profissional ser bem sucedido”, destaca dr. Mario Sergio Giorgi, cirurgião dentista homeopata e mestre em homeopatia.
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Dr. Mário defende a homeopatia aplicada à odontologia por se tratar de uma prática que busca a compreensão da doença e, principalmente, do paciente. O dentista desempenha o tratamento de forma padrão, pondera ele, enquanto o homeopata atua com o conceito de que a boca, por meio das manifestações orais, é o reflexo do todo. Desta forma, conflitos interiores e psíquicos, como a alteração de humor e de personalidade, podem repercutir na cavidade oral.
O tratamento homeopático é recomendado aos pacientes que apresentam, por exemplo, síndrome da ardência bucal, o ranger de dentes, a mania de roer as unhas etc. O número de consultas depende da cronicidade do problema e o medicamento prescrito se baseia num retrato previamente realizado do paciente. No entanto, dependendo do quadro clínico, adroga e o tratamento homeopático não excluem a necessidade do procedimento técnico.
“O medicamento homeopático muitas vezes é um complemento terapêutico , mas que se torna determinante para a solução do problema em muitas situações onde o fator emocional é a causa etiológica principal” ressalta o dr. Mário.
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