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Implantodontia: crescimento da especialidade reflete-se em tratamentos mais rápidos e na popularização dos procedimentos

O Brasil é um dos poucos países que reconhece a Implantodontia como uma especialidade odontológica


Até três décadas atrás, a Odontologia não conseguia apresentar soluções efetivas para os pacientes quando o assunto envolvia um implante dentário. O melhor tratamento para o edentado total eram as dentaduras convencionais, para o edentado parcial eram oferecidas próteses parciais removíveis, pontes fixas ou próteses adesivas. “Hoje, já acumulamos conhecimento e experiência suficientes sobre a Implantodontia. Contamos com altos índices de previsibilidade no tratamento feito com implantes”, afirma o Prof° Dr° Marcelo Abla, coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia do CETAO.

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Procedimentos mais seguros, mais rápidos e menos invasivos, resultados mais previsíveis e altamente estéticos são algumas das principais e mais recentes mudanças por quais tem passado a Im­plantodontia, possibilitadas por avanços em protocolos, técnicas e biomateriais. A evolução científica consolidou a Implantodontia como a mais eficaz, segura e preventiva alternativa para reabilitar um paciente que sofreu qualquer tipo de perda dental. “A especialidade vive um grande momento, como ciência e modalidade terapêutica. Dentre as possibilidades para a reposição de um ou mais dentes perdidos, o implante é a que melhor se relaciona com qualidade de vida e bem-estar, tanto para o paciente, como para o profissional”, defende Marcelo Abla, que é Doutorando e Mestre em Implantodontia (UNESP).


O Brasil é um dos poucos países que reconhece a Implantodontia como uma especialidade odontológica. Segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO), contamos com mais de quatro mil profissionais especializados, atuando em todas as regiões do País, formados por 53 cursos de especialização credenciados junto ao CFO. Os números apontam o lugar de destaque que o im­planto­dontista brasileiro ocupa em relação aos profissionais de outros países, pois no mundo todo, a maior parte dos implantes é feita por clínicos gerais, formados nos mais variados tipos de curso. “Atribuímos à formação acadêmica do implan­todontista brasileiro a razão para o prestígio internacional da profissão. Além de uma formação sólida, através de cursos de excelência, o dentista brasileiro busca estar sempre inserido em um programa de atualização e tem muito compromisso com a qualidade de seus serviços”, destaca Abla.


Para o Prof° Dr° Marcelo Abla, algumas qualidades são essenciais para ser um bom implantodon­tista: “em primeiro lugar, este profissional deve estudar sempre; deve ter uma visão global do sistema estomatognático, conseguindo dis­cer­nir os pontos fortes de atuação da Implantodontia e a necessidade de interação com as demais especialidades odontológicas; e por fim, este profissional deve reunir conhecimentos que permitam que ele tenha uma visão funcional e estética do caso que está tratando, antes mesmo da instalação dos implantes”, destaca.

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“Para o próximo ano, vamos ampliar as atividades concentradas em cirurgias e próteses do curso, atendendo às principais exigências do mercado de trabalho e dos nossos alunos. As técnicas que abordaremos são as mais avançadas encontradas em toda a Implantodontia mundial”, diz Abla.


Um mercado em expansão


Nos últimos anos, a Implantodontia também ampliou seu espectro de indicação, com tratamentos conduzidos de forma mais ágil e simples, e, consequentemente, levando mais pacientes aos consultórios. “A literatura odontológica já registra a aceitação destes avanços por parte do maior beneficiado: o próprio paciente, demonstrando um alto nível de satisfação com a melhora do desempenho mastigatório e estético”, diz o coordenador do Curso de Implantodontia.


Diversos estudiosos defendem que um dos critérios principais utilizados para se identificar um idoso saudável é pela manutenção de sua dentição natural, o que lhe traz muitos benefícios biológicos e sociais. No Brasil, à semelhança de diversos países no mundo, a população está envelhecendo rapidamente. A população idosa é hoje o segmento populacional que mais cresce em termos proporcionais. “Neste contexto, a Implantodontia se estabelece como peça fundamental do arsenal do cirurgião-dentista para responder a essa nova demanda social: preservar a qualidade de vida na terceira idade”, destaca o Prof° Dr. Marcelo Abla.

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Fonte: Portal Nacional

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