Se você sofre do problema, não se angustie.
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O mal tem cura e é mais comum do que se imagina: aproximadamente 40% da população brasileira têm halitose. As pessoas que têm mau hálito constante, por fadiga olfatória, não percebem o seu próprio hálito. As células nasais se acostumam com o cheiro constante, de tal forma que fica impossível para a própria pessoa sentir o seu hálito. É muito comum as pessoas próximas ficarem constrangidas em informar o problema ao portador de mau hálito. Desta forma, a maioria das pessoas que tem mau hálito não sabe disto.
As últimas pesquisas realizadas no Centro de Halitose da Universidade da California (2003), mostram que 60% da população americana são portadoras de halitose crônica e quase 100% são portadoras de halitose esporádica, como no caso da halitose da manhã. Esses dados surpreendentes mostram um aumento significativo do número de portadores de halitose e chegou-se à conclusão de que as duas maiores causas desse crescimento são:
Estresse e mudanças nos hábitos alimentares.
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O termo halitose vem do latim: halitu: ar expirado e osi: alteração = mau hálito e dentro da abordagem homeopática é um sintoma.
Os fatores decorrentes são de origem bucal (90%): saburra lingual, a língua suja, sendo este o principal fator, a gengivite (inflamação na gengiva) e a periodontite (doença que compromete as estruturas de suporte dos dentes) e os fatores de origem não-bucal: doenças respiratórias( secreção nasal, catarros, etc. – 8%); origem intestinal (1%) e outros fatores (1%). Rosing (2002)
É comum as pessoas apresentarem halitose ao acordar, ou provocada por medicamentos em uso, tabagismo (fumo), ingestão de certos alimentos como cebola, alho etc., higiene bucal deficiente (falta de escovação dos dentes), língua saburrosa (língua suja), cárie dental e doenças nas gengivas.
Um das principais causas da mau hálito é o estresse, pois o indivíduo pode apresentar pouca ou nenhuma produção de saliva e isso aumenta a saburra ou placa bacteriana em cima da língua, provocando um odor desagradável (cheiro de enxofre ou de ovo podre).
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O mau hálito cria conseqüências de ordem social, uma “RESTRIÇÃO SOCIAL”, pois provoca alterações de comportamento, insegurança ao se aproximar das pessoas, tristeza profunda, dificuldade em estabelecer relações amorosas, esfriamento do relacionamento entre o casal, timidez, dificuldade para sorrir, ansiedade, baixo desempenho profissional quando requer contato com outras pessoas, entre outros
Portanto existe a necessidade de tratamento, pois isso representa um papel desagradável nas relações sociais.
A terapia da halitose deve ser determinada de acordo com as necessidades individuais e somente a avaliação do cirurgião-dentista especialmente habilitado em Homeopatia agrega à assistência odontológica um novo recurso terapêutico, com a possibilidade de valorizar e compreender a importância do aspecto emocional no que concerne às suas manifestações e interferências no sistema bucal do paciente que apresenta halitose.
*Dr. Mario Sergio Giorgi
Cirurgião-dentista Homeopata
msgiorgi@terra.com.br