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Mestranda presa que tentou matar orientador da UNESP diz que fez mulher refém ‘por amor à família’

A dentista de 33 anos presa na segunda-feira em Ilha Solteira ao manter refém uma empregada doméstica por cerca de duas horas, diz que fez tudo "por amor à família".

A dentista de 33 anos presa na segunda-feira em Ilha Solteira ao manter refém uma empregada doméstica por cerca de duas horas, diz que fez tudo "por amor à família".

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Na ocasião, a dentista rendeu a funcionária da casa no bairro Santa Catarina quando ela saía. O motivo seria vingança contra o proprietário do imóvel, seu orientador no curso de mestrado em Odontologia na Unesp de Araçatuba.

A dentista, presa em flagrante acusada de cárcere privado, sequestro e porte ilegal de arma, foi retirada da cela que divide com outras detentas e conversou com a reportagem na recepção da delegacia de Ilha Solteira. Sem algemas, ela sentou-se ao lado do marido, um policial militar aposentado de 52 anos, e antes de começar a falar, deitou-se no colo dele e chorou.

Sua primeira fala com a repórter foi a respeito dos filhos, que estão aos cuidados do pai, em Itapura, cidade na qual a família mora há um mês. A mudança de Santa Fé do Sul foi após o marido iniciar o curso de Direito na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), em Três Lagoas. "Minha principal preocupação enquanto estou aqui são os meus filhos, que estão expostos com tudo o que aconteceu.

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