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Oitavo consultório clandestino interditado no Maranhão

A ação foi motiva por uma denúncia feita ao CRO-MA

A equipe de fiscalização do Conselho Regional de Odontologia do Maranhão, em conjunto com a equipe de fiscais sanitários da Vigilância Sanitária do Município, realizou ação nesta quarta-feira, 18, em consultório odontológico clandestino localizado na unidade 101, rua 11, do bairro Cidade Operária.

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A ação foi motiva por uma denúncia feita ao CRO-MA sobre a falta de condições higiênico-sanitárias em que o suposto “profissional” conhecido como Nilton atendia os pacientes no consultório. Segundo a denúncia, o citado indivíduo não usava luvas de procedimento e os instrumentais clínicos eram dispostos sobre um jornal, além disso, o valor dos procedimentos era bem abaixo do cobrado tradicionalmente em consultórios.


No local a equipe de fiscais do CRO-MA constatou as irregularidades declaradas na denúncia. Os pacientes eram atendidos em um ambiente sujo, não havia água e os materiais utilizados não eram esterilizados. Além disso, o consultório funcionava ilegalmente, pois a atividade era exercida por um dentista prático, ou seja, sem formação acadêmica, contrariando o que o diz o artigo 282 do Código Penal brasileiro. A equipe da Vigilância Sanitária interditou o consultório e recolheu todos os materiais e equipamentos encontrados no local.


Este é o oitavo consultório clandestino interditado este ano em São Luís depois de ação do CRO-MA e Vigilância Sanitária Municipal. O superintendente do Conselho, Allan Patrício, alerta a população para os cuidados na hora de buscar um profissional da odontologia.

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“O primeiro passo é solicitar ao mesmo o número do seu CRO, caso não apresente, informar imediatamente ao Conselho e não realizar a consulta. No segundo momento é importante verificar as condições de biossegurança do ambiente de trabalho do suposto profissional, caso não seja observado um ambiente seguro para a realização de procedimentos clínicos, não se submeter aos mesmos evitando, desta forma, riscos de contaminação. A população também não deve em hipótese alguma se deixar iludir pelos baixos preços ofertados e que muitas vezes representam uma armadilha para a saúde do indivíduo”, declarou Allan Patrício.


O superintendente afirma ainda que o combate a esses falsos profissionais muitas vezes só é possível mediante denúncias da sociedade. “Hoje com o incentivo do Governo Federal para expansão da política nacional de saúde bucal a população deve cada vez mais buscar o serviço público de odontologia”.


Fonte Badauê online


 

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