Pesquisadores das universidades Case Western Reserve e Yale descobriram que uma técnica de clonagem e análise genética é capaz de relevar até 60% mais bactérias em mulheres com inflamação intra-amniótica do que a técnica usual de diagnóstico, a cultura de bactérias. Essa inflamação é uma causa de partos prematuros, e os pesquisadores acreditam que o resultado indica que não existe uma só espécie provoca o problema.
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Segundo a professora de Odontologia da Case Western, Yiping Han, uma das bactérias encontradas foi a Fusobacterium nucleatum, comum na boca e que, uma vez na corrente sanguínea, pode causar diversos problemas de saúde. Estudos anteriores da equipe de Han já haviam ligado essa bactéria, envolvida em problemas da gengiva, a abortos espontâneos.
No trabalho mais recente, os cientistas conseguiram elaborar uma lista ampla das espécies de micro-organismos presentes na infecção intra-amniótica a partir do DNA.
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A técnica usada envolve a amplificação e clonagem de um gene bacteriano, para que os cientistas possam determinar sua sequência e, assim, associá-lo à variedade que o originou.
As bactérias atingem a placenta por meio do aparelho reprodutivo ou pelo sangue. No caso das bactérias da boca, elas podem cair na corrente sanguínea por meio de pequenos ferimentos ou lesões.
Sobre o vídeo
O vídeo que acompanha esta matéria foi produzido pela divisão de Produtos de Consumo da Johnson & Johnson, em conjunto com a empresa Anatomical Travelogue, dos EUA.
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Fonte: Estadão.com.br