Pesquisadores coordenados pela professora Paula Cristina Trevilatto, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), conseguiram detectar a influência de fatores genéticos na perda de implantes dentais, um problema que atinge cerca de 3,5% das pessoas que se submetem à técnica por ano. “O trabalho mostra a primeira evidência disso na literatura mundial”, diz Paula.
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O implante consiste na colocação de um parafuso de titânio no osso e o custo médio pode variar de R$ 1 mil a R$ 3 mil. Para que tenha sucesso, é preciso que ambos se integrem. Cerca de 10 milhões de implantes são realizados por ano no mundo. No Brasil, cerca de 20% da população já perdeu todos os dentes, segundo o Ministério da Saúde. Outros estudos apontam que só 10% dos brasileiros entre 65 e 74 anos de idade têm 20 dentes ou mais na boca.
Entre os pacientes com múltiplas perdas de implantes, os pesquisadores da PUC-PR observaram alelos (uma das formas alternativas de um gene) do grupo da interleucina 1 (proteína secretada por células do sistema imunológico) que enfraquecem o processo anti-inflamatório natural. Por causa dessa particularidade genética, há dificuldade de integração do titânio ao osso. A estimativa é de que entre 25% e 30% da população tenha esse alelo, o que aumenta em até três vezes o risco de perder um implante. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Agencia Estado
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