A cárie dental é um dos problemas de saúde mais prevalentes no mundo. Em São Luís, pesquisadores do Departamento de Odontologia II da Universidade Federal do Maranhão avaliaram as restaurações dentárias feitas com amálgama e resina em postos de saúde. As análises apresentaram desempenho altamente satisfatório mediante as condições oferecidas no serviço público odontológico da capital maranhense.
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A amálgama é uma liga metálica de cor prateada utilizada para selar (obturar) a cavidade causada pela cárie. A resina tem a mesma utilidade, mas muitas pessoas a preferem, pois ela devolve a cor e a forma original dos dentes.
Segundo a coordenadora da pesquisa, Cláudia Maria Coelho Alves, os aspectos analisados foram a reincidência de cárie, alteração na cor, desgaste dessa restauração e descoloração e integridade das margens do dente.
A professora explica que nos consultórios odontológicos a restauração é feita sobre vários aspectos de biosegurança. Um deles é o isolamento absoluto que mantém em evidência (separado) apenas o dente que vai ser tratado, isso impede a contaminação da cavidade com saliva e sangue e garante a integridade da restauração. O lençol de borracha garante o isolamento, enquanto o algodão pode permitir a infiltração desses fluidos, ressalta a cirurgiã-dentista Claudia.
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A avaliação demonstrou que, no período de estudo, as restaurações não apresentaram reincidência de cárie. Apenas 14% delas apresentaram perdas de material restaurador, destacando a necessidade do isolamento absoluto para a integridade da obturação. De acordo com a professora, a restauração de amálgama pode durar mais de dez anos, enquanto a de resina, cinco a oito anos.
Fonte: Ascom/Ufma