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O British Medical Jornal publicou recentemente uma pesquisa que comprova o aumento do risco de demência em fumantes passivos. Além da demência, o fumo passivo aumenta a possibilidade de morte prematura, câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares. Durante o estudo, aproximadamente 5 mil ingleses não fumantes e com mais de 50 anos foram acompanhados do ponto de vista de desempenho cognitivo e por meio de medidas de cotinina na saliva, um subproduto da nicotina detectada na saliva até 25 horas após a exposição a ambientes com fumaça de cigarro.
De acordo com os pesquisadores, o fumo passivo prejudica o fluxo sanguíneo cerebral por causa de disfunção da camada mais interna dos vasos, o endotélio, o que poderia levar a mais derrames cerebrais. O mal que o fumo passivo faz ao coração pode fazer também com que nele sejam produzidos pequenos coágulos de sangue, entupindo artérias do cérebro e causando derrames cerebrais.
Os estudos também comprovam que as crianças também não estão livres dos problemas cerebrais causados pelo fumo passivo. Há evidências de que as crianças de pais que fumam têm um menor desenvolvimento cognitivo. O problema, segundo os estudiosos, não está só na fumaça dos outros, o chamado fumo de segunda mão, mas também no contato com o simples cheiro de cigarro – fumo de terceira mão. Por essas e outras razões, os profissionais da saúde reafirmam a importância da criação de ações políticas que proíbam definitivamente o fumo em locais públicos.
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Fonte: Jornaldosite