A cidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, aderiu ao programa Brasil Sorridente em 2004 e, hoje, tornou-se referência no programa. Além do atendimento odontológico básico, também foram incluídos procedimentos mais mais avançados que exigem profissionais mais capacidades e mais recursos, como anestesia geral, por exemplo.
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A cidade do ABC Paulista já faz, por conta própria, o chamado atendimento terciário, que demanda um nível maior de especialização. O trabalho desenvolvido no Centro de Especialidade Odontológica (CEO) de São Bernardo já foi premiado devido à boa atuação de seus profissionais.
Casos de câncer bucal, por exemplo, são tratados em hospitais. Mas, antes de fazer a radioterapia, é preciso curar todas as demais enfermidades da boca porque, após o tratamento por radiação, a cicatrização fica prejudicada – arrancar um dente, por exemplo, geraria mais um problema.
A prioridade, no caso, é a prevenção. O câncer bucal é fruto de hábitos de vida, como cigarro e álcool. O diagnóstico, se feito rapidamente, também pode ser decisivo. Algumas cidades aproveitam campanhas de vacinação para fazer esse trabalho preventivo. Na última oportunidade, mais de sete mil idosos passaram por um rastreamento em São Bernardo.
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Ronald Barquete Carvalho, cirurgião-dentista, atende, na maioria das vezes, uma população de baixa renda, que tem pouco acesso aos cuidados básicos. Mas acha que o quadro está mudando: “Por enquanto, a gente está tratando muitos casos, mas vai chegar o momento em que poderemos ficar apenas na prevenção”.
O Brasil Sorridente passou a incluir, em junho, tratamentos que envolvem atendimento hospitalar. Esse tipo de situação já eram abarcada em CEOs como o de São Bernardo. A ampliação significa que Sistema Único de Saúde passou a dar conta de problemas mais complexos e de duração mais longa.
Fonte: Rede Brasil Atual
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