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Saúde começa pela boca, diz especialista.

Um dos resultados do Brasil Sorridente, política pública de saúde bucal, é reduzir males gâstricos e complicações de problemas renais

Os efeitos para a saúde de um programa de atendimento odontológico ultrapassam a melhoria dos dentes e de autoestima dos pacientes, segundo especialistas. Há doenças que são amenizadas ou evitadas em função de uma mastigação adequada, inclusive entre crianças. A avaliação é apontada como um dos pontos positivos do programa Brasil Sorridente, que atende 85% dos municípios atualmente.

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“Não mastigar bem, não ter como mastigar, obviamente vai interferir no processo de digestão, o que vai acarretar um grande número de quadros sistêmicos”, resume o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.

Uma das principais ações para ampliar os cuidados bucais é aumentar o acesso à água fluoretada. A medida reduz o número de cáries na população em geral e, por consequência, o de obturações e o de extrações.

Maria Ercília de Araujo, professora titular de Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, lembra que diversos outros problemas estão associados à baixa imunidade gerada pela falta de dentes. “Em crianças com problemas renais, mesmo com todos os medicamentos, enquanto não se trata a saúde bucal, (o tratamento) não consegue dar conta das infecções recorrentes”, exemplifica. Úlceras gástricas e até problemas cardíacos podem estar relacionados à saúde bucal.

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Fonte: rede Brasil Atual

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