Um exame feito pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, revelou que a estudante Jacqueline Ruas, 15, que morreu no último dia 2 em um voo de volta de uma excursão na Disney, não estava com a gripe suína –a gripe A (H1N1).
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O teste foi elaborado pelo instituto a pedido do IML (Instituto Médico Legal) de Guarulhos (Grande SP), que ainda trabalha na elaboração de um laudo final sobre os detalhes da morte de Jacqueline. O documento ainda não tem previsão para ficar pronto.
A reportagem apurou que, em um rascunho do laudo, peritos do IML atribuem a morte da garota à pneumonia –conclusão que já constava em seu atestado de óbito.
A adolescente já tinha feito um teste para confirmar a doença em um hospital dos Estados Unidos, onde a garota sentiu os primeiros sintomas, mas o resultado também foi negativo, segundo a agência de turismo Tia Augusta.
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Apesar disso, o diretor da Anvisa, Agenor Álvares, afirmou no início do mês que o resultado do teste na estudante era “questionável”. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) repassados à Anvisa, 50% dos resultados negativos para gripe suína são ‘falsos negativos’ em testes rápidos –tipo de exame a que Jacqueline foi submetida.
Viagem
Após ser liberada pelo hospital norte-americano para viajar, a jovem voltou a passar mal durante o voo e foi atendida por dois médicos que estavam a bordo, que fizeram procedimentos para reanimá-la, mas não tiveram sucesso.
Segundo informações da Secretaria da Saúde de São Paulo, 18 pessoas que estavam sentadas em fileiras próximas à de Jacqueline durante o voo estão sendo monitoradas. A lista desses passageiros foi feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
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Fonte: Folha Online