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Zumbido pode estar associado a questões dentofaciais

Disfunções de podem afetar inclusive equilibrio ocasionando tonturas

Atualmente, o estresse e a ansiedade são fatores quase que constantes na vida de todos nós. Esse excesso de preocupação pode ser grande influente na geração de alguns problemas psicológicos e, principalmente, físicos. Um deles, que traz grande prejuízo ao bem-estar e qualidade de vida é o zumbido. O zumbido é classicamente definido como uma percepção auditiva fantasma, sem haver concomitante estímulo auditivo externo (ruído provindo do ambiente).

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Com tanta pressão sofrida hoje, alguns dos exemplos de retorno que isso pode causar é o uso excessivo da musculatura mastigatória, criando um apertamento ou rangimento do dentes.
Segundo pesquisas neurológicas realizadas a partir dos anos 90 do século passado, a força que é aplicada nesses atos (chamados de parafuncionais) pode produzir resultados que, em alguns casos são interpretados erroneamente pelo cérebro como uma sensação de zumbidos. De acordo com o especialista em Ortopedia Facial e Ortodontia, Gerson Köhler, isso acaba sendo um grande incômodo e pode ser identificado nas pessoas eventual ou constantemente.

 

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“17% dos brasileiros padecem dos sintomas de zumbidos, em maior ou menor grau de severidade”, explica Gerson. Este número acaba representando cerca de 30 milhões de pessoas, as quais, em casos mais graves, podem sentir-se completamente desesperadas.

 

A relação existente entre zumbidos e outros ruídos nos ouvidos já vem sendo estudada pela Medicina e Odontologia desde os anos 20 do século passado, mas o pressuposto que se tinha era de que a função incorreta das ATMs (articulações têmporo-mandibulares, aquelas que encaixam bem ao lado dos ouvidos) seria a provável causa, pela proximidade anatômica.

 

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Desde 1996, no entanto, de acordo com uma nova hipótese neurofisiológica de dois pesquisadores americanos – WRIGHT & RYUGO, o fato do apertamento dos dentes gerado pelo excesso de força da musculatura mastigatória (e também da região de cabeça e pescoço) passou a ser levado em consideração no diagnóstico diferencial dos tipos de zumbidos que podem acometer as pessoas.
“Após essa teoria pode-se diagnosticar o que antes não era conhecido. Uma – agora sabida – causa que não era levada em consideração. A força dos músculos da face (da mastigação) e o apertamento de dentes não pareciam ter relação direta com os sintomas de ouvidos. Isto mudou e pacientes nesta condição já conseguem alívio para o desconfortante sintoma de zumbido que afeta severamente o bem-estar e a qualidade de vida”, afirma o Professor Köhler.

 

O diagnóstico inicial finaliza Gerson Köhler, continua, no entanto, sendo efetuado pela medicina otoneurológica, mas a avaliação craniofacial é solicitada, quando necessária, pelo médico especialista quando ele detecta que os sintomas acúfenos (os zumbidos) não são causados somente a partir da cóclea (uma estrutura interna dos ouvidos, em forma de caracol).

 
Fonte Paranashop

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